A National Geographic Society, IBM, o geneticista Spencer Wells, e Waitt Family Foundation lançaram o Projeto Genográfico, para entender a jornada humana, de onde viemos e como chegamos onde vivemos hoje. E são as conclusões retiradas deste projeto que são retratadas no documentário “A Árvore Genealógica da Humanidade”.
O Projeto Genográfico tem como objetivo registar novos dados sobre a história migratória da raça humana e responder a perguntas antigas sobre a diversidade genética da humanidade. O público é convidado a participar e fornecer o seu ADN, como milhares de candidatos já o fizeram. Com este ADN, os geneticistas como Spencer Wells traçam o nosso cronograma evolutivo comum através dos tempos com base nos” marcadores genéticos” (mutações nas cadeias de ADN que usualmente se mantêm intactas durante gerações).
Fig.1- Spencer Wells recolhendo amostras de ADN |
No documentário, uma equipa de investigadores instala-se no bairro Nova Iorquino de Queens, conhecido pela enorme quantidade de imigrantes que nele habitam, e recolhe amostras de alguns voluntários, tentando localizar o seu antepassado mais antigo e adicionar novas informações relativamente á migração da nossa espécie.
Mas esta recolha não é suficiente. Num mundo cada vez mais populoso torna-se necessário adquirir amostras genéticas remanescentes de povos indígenas e tradicionais, cujas identidades étnicas e genéticas estão isoladas, de forma a garantir que nenhum elo importante é perdido. Assim, o documentário leva-nos numa viagem pelo mundo, apresentando-nos tribos e povos isolados e desconhecidos.
Mas mais do que uma viagem pelo mundo, presenciamos uma viagem no tempo. O registo fóssil sugere que a origem da espécie humana remonta à África e as evidências genéticas comprovam que somos todos descendentes de um ancestral comum africano que viveu há apenas 60.000 anos atrás. E é aí que começa a nossa árvore genealógica.
Os genes recolhidos pelos investigadores permitiram mapear as antigas migrações humanas de África para todos os continentes, migrações essas representadas na imagem abaixo.
Fig.2- Migrações e ramificaçõesda espécie humana |
Este projecto não só erradica a divisão racial como prova que no fundo somos toda uma grande família, com a mesma mãe, o mesmo pai, a mesma origem.
Fontes:http://www.familytreedna.com/public/armeniadnaproject/default.aspx?section=news
https://genographic.nationalgeographic.com/genographic/lan/en/about.html
Este post está muito bem feito.
ResponderEliminarÉ muito interessante saber de onde somos, todos temos essa curiosidade.
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