quarta-feira, 14 de março de 2012

A Teoria de Gaia

    A Teoria de Gaia, também conhecida como Hipótese de Gaia, é uma tese que afirma que o planeta Terra é um ser vivo. De acordo com esta teoria, o nosso planeta possui a capacidade de autossustentação, ou seja é capaz de gerar, manter e alterar suas condições ambientais.
    A Teoria de Gaia foi criada pelo cientista e ambientalista inglês James Ephraim Lovelock, no ano de 1969. Contou com os estudos da bióloga norte-americana Lynn Margulis. O nome da teoria é uma homenagem a deusa Gaia, divindade que representava a Terra na mitologia grega.
    Quando foi lançada, esta teoria não conseguiu agradar a comunidade de cientistas tradicionais. Foi, primeiramente, aceite por ambientalistas e defensores da ecologia. Mas o lançamento de satélites a partir dos anos 70 trouxe dados sobre o planeta que ajudaram a reforçar a tese central da Teoria de Gaia: o planeta tem uma capacidade de controlar a sua temperatura, atmosfera, salinidade e outras características que mantêm o nosso lar confortável, com condições ideais para a existência da vida.
 
    Apesar das dificuldades de definição do que é a vida no mundo científico, esta teoria é uma nova forma de se entender o meio ambiente, pois sabe-se que o ser humano faz parte do todo e que o planeta é um ser que se autorregula. A Terra é uma interação entre o vivo e o não-vivo. 

Fontes:http://tornarseecologicamentecorreto.blogspot.com/2010/11/teoria-de-gaia.html

Documentário "Os 6 graus que podem mudar o Mundo"


   Este documentário que dá que pensar, mostra detalhadamente as mudanças alarmantes que nos podem afectar a todos.
    À medida que o efeito de estufa aumenta ano após ano, os cientistas alertam para o facto de a temperatura global poder aumentar 6 gruas Célsius ao longo do próximo século, o que causaria mudanças radicais no nosso planeta. Este documentário juntou o autor britânico Mark Lynas a especialistas meteorológicos e acompanha as conclusões a que chegam das mudanças que o mundo viria a sofrer com a subida de cada grau na temperatura global.
    Mesmo que a emissão de gases que provocam o efeito de estufa parasse imediatamente, as concentrações que já estão na atmosfera provocariam uma subida global de 0,5 ou mesmo 1º C. Mas e se a temperatura global aumentasse mais 1º?  Segundo Mark Lyna, autor de Os Seis Graus, as mudanças não seriam graduais.      Os glaciares da Gronelândia e muitas das ilhotas mais a sul desapareceriam. Se a temperatura subisse 3º C, o Árctico deixaria de ter gelo no Verão, a floresta tropical da Amazónia secaria e condições atmosféricas extremas seriam uma norma. Com uma subida de 4º, o nível dos oceanos aumentaria drasticamente. Depois vem o problema das mudanças climatéricas se a temperatura global subisse mais um grau. Regiões onde actualmente temos clima temperado tornar-se-iam inabitáveis,  à medida que os homens lutavam pelos recursos que restam no mundo.  O sexto grau seria um cenário do dia do juízo final, com os oceanos a tornarem-se zonas marítimas devastadas, os desertos a avançarem cada vez mais e situações catastróficas a serem cada vez mais comuns.
    Se não fizermos nada para reduzir esta ameaça quando começarmos a notar estes sinais, não haverá volta a dar para travarmos os efeitos do aquecimento global.     

   Acima de tudo, este documentário demonstra a fragilidade do planeta Terra e o quanto os seres humanos o esgotam. Estamos em perigo, as outras espécies estão em perigo, a nossa casa está em perigo e temos de reduzir o nosso impacto no meio ambiente. Podemos não "curar" o planeta, mas pelo menos devemos ajudá-lo tanto quanto pudermos. 

Fontes:http://natgeotv.com/pt/seis-graus/sobre

terça-feira, 13 de março de 2012

Ciclos de Milankovitch

    Como vimos anteriormente, existem registos na Terra de que esta passou por períodos glaciares (períodos de maior quantidade de gelo) e interglaciares (períodos de menor quantidade de gelo devido à interrupção das correntes quente e fria). Vivemos num período interglaciar.
    Na escala de tempo das centenas de milhares de anos, a alternância entre períodos glaciares e interglaciares resulta, muito provavelmente, de forçamentos de natureza astronómica sobre o sistema climático resultantes de:
- pequenas variações na excentricidade da órbita da Terra em torno do Sol,
- da variação na inclinação desse eixo relativamente à elíptica
- e do movimento de precessão do eixo da terra 

    A teoria de Milankovitch é baseada nas variações cíclicas destes 3 elementos que ocasionam variações da quantidade de energia solar que chega a Terra desencadeando a entrada numa era glaciar ou interglaciar.
  • Excentricidade da Órbita - A forma da órbita da Terra ao redor do sol (excentricidade) varia entre uma elipse e uma forma mais circular
  • Obliquidade do Eixo de Rotação  - O eixo da Terra é inclinado em relação ao sol em aproximadamente 23º. Esta inclinação oscila entre 22,5º e 24,5º. (quando a inclinação é maior as estações são mais extremas -os invernos são mais frios e os verões mais quentes. E quando a inclinação é menor as estações são mais suaves).
  • Precessão - Conforme a Terra gira em torno de seu eixo, o eixo também oscila entre um sentido apontando para a estrela do Norte, e outro apontando para a estrela Veja.
  
  O efeito combinado desses ciclos orbitais causa mudanças de longo prazo na quantidade de luz do sol que atinge a Terra nas várias estações, principalmente em altas latitudes.

Fig.1 - Os ciclos de Milankovitch
    Uma teoria ignorada durante muito tempo foi, sem dúvida, a de Milankovitch. Todavia, mais provas se acumulam a favor da mesma - ao fazer coincidir os três ciclos verifica-se deveras a periodicidade do clima terrestre; em bolhas de gelo de há muitos milhares de anos atrás encontram-se provas das alterações climáticas que esta teoria defende. Não podemos asseverar que esta seja a única e absolutamente correcta explicação, mas fará pelo menos parte da verdade.  


Ver animação em: http://www.botanicasp.org.br/educacao/milankovitch.html

Fontes:  http://www.botanicasp.org.br/educacao/milankovitch.html

segunda-feira, 12 de março de 2012

O Efeito de Estufa - Os Argumentos dos Cépticos

    Será de facto o Homem, o principal responsável pelas mudanças climáticas que estão a ocorrer?

     Todos nós conhecemos as principais conclusões do 4º relatório do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) - que o aquecimento global e devido a causas autropogénicas. Todos já vimos a "Uma Verdade Inconveniente" de Al Gore.

-Um argumento usado pelos cépticos quanto ao aquecimento global é o Período Quente Medieval. Entre o século IX e o XIV algumas regiões do mundo estiveram sujeitas a uma alta de temperatura como a que estamos a viver atualmente. Depois desse período, a Terra viveu uma Pequena Era do Gelo, onde a temperatura média foi 0,5 a 1 ºC inferior à atual. De acordo com os cépticos é concebível que o planeta esteja uma vez mais a passar por fenómenos semelhante. O argumento deles é o de que simplesmente não sabemos o suficiente sobre os sistemas climáticos de longo prazo para afirmar alguma coisa com certeza.

-Um outro argumento usado pelos cépticos é que o dados paleoclimáticos, como os obtidos com cilindros de gelo da Estação de Vostok, indicaram que as temperaturas do ar estiveram mais elevadas que as atuais nos períodos interglaciais anteriores e que as concentrações de CO2 não ultrapassaram 300 ppmv, sugerindo que o aquecimento do clima não depende da concentração de CO2.

-Os cépticos afirmam que a posição de algumas estações climáticas em áreas urbanas pode resultar em mensurações imprecisas. De acordo com eles, os dados estão a ser adulterados pela “ilha de calor urbana” - um efeito produzido pelos sistemas de transporte urbano, grandes volumes de asfalto com alta capacidade de absorção de calor e altas concentrações de dióxido de carbono gerado por grande número de residências e empresas em áreas densamente povoadas. 

- O IPCC, no seu relatório de 2007,afirma que concentração de CO2 aumentou de 35% nos últimos 150 anos.
Porém, isso pode ter sido devido a variações internas ao sistema terra-oceano-atmosfera. Sabe-se que a solubilidade do CO2 nos oceanos depende da sua temperatura com uma relação inversa. Ou seja, como a temperatura dos oceanos aumentou, (devido à redução do albedo planetário e à atividade solar mais intensa entre 1925-1946), a absorção de CO2 pelos oceanos pode ter sido reduzida (e a emissão aumentada) e mais CO2 ter ficado armazenado na atmosfera. 
Portanto, não se pode afirmar que foi o aumento de CO2 que causou o aumento de temperatura. Pode ter sido exatamente ao contrário, ou seja, que o CO2 tenha aumentado em resposta ao aumento de temperatura dos oceanos e do ar adjacente.


    Desde pequenos ouvimos falar do efeito de estufa, da importância de reduzirmos as emissões de dióxido de carbono, da necessidade de reciclarmos... apesar de todas estes comportamentos serem válidos e positivos, será que a sua razão motivadora (o aquecimento global causado por nós humanos) é igualmente válida? Regra geral, não nos perguntamos tal coisa, afinal se o ensinam na escola é porque está correcto, mas se ligarmos a nossa capacidade crítica e efectuarmos algumas pesquisas independentes, talvez comecemos a questionar as ideias que nos transmitem. 
    É verdade que o efeito de estufa com causas antrapogénicas é a teoria defendida pela maioria, mas vão surgindo novos argumentos e explicações que, mesmo sendo menos apoiados e conhecidos, parecem igualmente razoáveis.
   O público comum carece dos dados e conhecimentos científicos necessários para tirar conclusões absolutas, mas ainda tem a sua capacidade crítica e acesso à Internet. Pode explorar novas perspectivas e alterar a sua própria opinião, moldando-a aos novos dados. As causas das alterações climáticas não são ainda consensuais e como tal, não devemos admitir a nossa culpa absoluta sem todas as provas.
    Não obstante, o desenvolvimento sustentável, a reciclagem e todas as atitudes "go green" são positivas e (com culpa ou sem culpa) devem ser praticadas.

Fontes: http://www.cm-tabua.pt/?lop=conteudo&op=

domingo, 11 de março de 2012

O Efeito de Estufa

    O efeito estufa é um fenómeno natural que faz com que a temperatura da Terra seja maior do que a que seria na ausência de atmosfera permitindo assim que exista vida da forma como a conhecemos.
     A atmosfera atua de forma similar às paredes de uma estufa, deixando penetrar a luz visível e absorvendo a energia infravermelha, mantendo o calor no interior da estufa.

  • Os Gases de Efeito Estufa

   Os Gases de Efeito Estufa (GEE) são responsáveis por reter o calor na atmosfera de modo que a temperatura permaneça dentro de uma faixa de valores apropriada à sobrevivência dos seres vivos e dos ecossistemas.
    Os gases que contribuem para o efeito de estufa (GEE) presentes na atmosfera são:
 -Vapor de água, (H2O)
- Dióxido de carbono (CO2),
- Metano (CH4),
- Óxido de azoto (N2O),
- Clorofluorcarbonetos (CFC),
-Hidrofluorcarbonetos (HCFC)
e ainda outros de menor importância.

  • Intensificação Antropogénica do Efeito de Estufa

- Queima de combustíveis fosseis
   Desde a Revolução Industrial, iniciada em meados do século XVIII, que o Homem tem libertado para a atmosfera grandes quantidades de CO2 através do consumo de combustíveis fósseis, *tais como o carvão, o petróleo e o gás natural, utilizados nas industrias, com a produção em massa de bens de consumo, no sector energético e no sector dos transportes, entre outros.
    O carbono não desaparece espontaneamente da face da Terra. Por isso, é de esperar que a queima de combustíveis fósseis produza um excedente de CO2 algures na atmosfera, oceanos e/ou na biosfera.

- A desflorestação e alteração do uso do solo
 O abatimento de árvores leva à diminuição da absorção de CO2 , o que levará a um aumento da sua concentração na atmosfera. Como consequência, ocorre um desequilíbrio do ciclo do carbono o que acentua o efeito de estufa.
Podemos apontar como consequências da desflorestação:
-Redução da biodiversidade;
-Infertilidade do solo;
-Desertificação;
-Descontrolo do clima;
-Diminuição de oxigénio;
-Aumento de dióxido de carbono, entre outras.



    Apesar de inicialmente as causas das alterações climáticas terem sido consideradas antrapogénicas, cada vez mais provas e teorias aparecem em contrário. O clima é imprevisível, irregular e o mais pequeno factor pode originar grandes alterações. Assim, a culpa não é exclusivamente do Homem e das suas acções, a Terra é um sistema dinâmico e nós somos apenas uma parte dela.
Fontes: http://www.rudzerhost.com/ambiente/estufa.htm

sábado, 10 de março de 2012

Documentário "Reacção em cadeia: O Mundo sem petróleo"

Como seria o nosso planeta se ficássemos sem petróleo?

    
    O principal combustível  do nosso mundo altamente tecnológico e móvel não dura para sempre. Com este documentário ficamos a conhecer um cenário daquilo que aconteceria num dia em que as reservas de petróleo chegassem ao fim. Visionamos os dias e os meses que se seguiriam ao catastrófico acontecimento através de recriações, imagens feitas por computador e animações. Falta de comida, falhas na eletricidade e Invernos que transformariam as grandes cidades em grandes aglomerados de betão e vidro isolados seriam apenas alguns dos problemas.
    Apercebemo-nos, com choque, da enorme dependência de que o mundo padece. Economias de vários países colapsariam e milhares de pessoas morreriam! Já sabíamos que era necessário mudar, mas este documentário alertou-nos para o quão urgente é essa mudança.

  • Factos e Curiosidades
- O petróleo é um dos combustíveis mais poderosos e versáteis do nosso planeta.
- O homem extrai petróleo do subsolo há cerca de 150 anos.
- O homem já extraiu mais de um trilião de barris de petróleo, cerca da mesma quantidade que ainda há no subsolo para consumo humano.
- Os Estados Unidos da América são o país que importa mais petróleo no mundo.
- Todos os dias, os Estados Unidos da América produzem mais de oito milhões de barris de petróleo, mas consome mais do dobro.
Muitos países têm reservas de petróleo. Só os Estados Unidos têm 725 milhões de barris de crude escondidos.
Podemos extrair óleo de rebentos de soja e transformá-lo em combustível.
Podemos extrair etanol do milho, um combustível alternativo para os carros a gasolina.
- Noventa por cento das receitas de exportação da Arábia Saudita vêm do negócio do petróleo.
- Em média, é preciso a área equivalente à de um campo de futebol americano para garantir a alimentação de uma pessoa num ano.
Cerca de 40% da electricidade do mundo é produzida em plantas energéticas de combustão de carvão.
- A maioria do material hospitalar é feita a partir do petróleo. Por ano, são utilizadas cerca de 15 mil milhões de luvas cirúrgicas. Medicamentos, lubrificantes e fatos plásticos são todos feitos com petróleo. Sem eles, as infecções resistentes a medicamentos seriam capazes de se propagar mais depressa.
- As algas podem ser processadas e transformadas em combustível, produzindo sete mil vezes mais energia por quilómetro quadrado que outro bio-combustível. Este combustível é altamente renovável e quase não precisa de fertilizante.


Fonteshttp://natgeotv.com/pt/reaccao-em-cadeia/o-mundo-sem-petroleo

quinta-feira, 8 de março de 2012

A Evolução do Homem

   

     A evolução humana, ou antropogénese, é a origem e a evolução do Homo sapiens como espécie distinta dos outros hominídeos, dos grandes macacos e mamíferos placentários. O estudo da evolução humana engloba muitas disciplinas científicas, incluindo a antropologia física, primatologia, a arqueologia, linguística e genética.
    O termo "humano" no contexto da evolução humana, refere-se ao género Homo, mas os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os australopitecos. O género Homo afastou-se dos Australopitecos entre  os 2,3 e 2,4 milhões de anos na África. Os cientistas estimam que os seres humanos se ramificaram do seu ancestral comum com os chimpanzés entre os 5 e 7 milhões de anos atrás. Diversas espécies de Homo evoluíram e agora estão extintas. Estas incluem o Homo erectus, que habitou a Ásia, e o Homo neanderthalensis, que habitou a Europa. O Homo sapiens arcaico evoluiu entre os 400.000 e 250.000 anos atrás. 
     A opinião dominante entre os cientistas sobre a origem dos humanos anatomicamente modernos é a "Hipótese da origem única", que argumenta que o Homo sapiens surgiu em África e migrou para fora do continente em torno dos 50-100,000 anos atrás, substituindo as populações de H. erectus na Ásia e de H. neanderthalensis na Europa. Já os cientistas que apoiam a "Hipótese multirregional" argumentam que o Homo sapiens evoluiu em regiões geograficamente separadas.

    Aqui deixamos a nossa visão da árvore genealógica humana, partindo da "Hipótese da origem única", apesar de "desconfiarmos", mediante as evidências apresentadas e discutidas na aula, que os Homo sapiens se possam ter cruzado com os Homens de Neandertal.

Fontes: http://ficandoonline.com/a-evolucao-humana.html

domingo, 4 de março de 2012

Lucy e Ardi

     Lucy, 3,2 milhões de anos, 26 quilos, 1 metro de altura, reinou sozinha na passarela da evolução durante um quarto de século. Agora ela tem de dividir os holofotes com outra estrela do ramo, Ardi, de 50 quilos, 1,20 metro e sólidos 4,4 milhões de anos.
    Lucy foi descoberta pelo americano Donald Johanson em 1974 e tornou-se uma celebridade instantânea. A carreira de Ardi até o topo da fama foi mais árdua. Ela foi desenterrada em 1994. Durante os quinze anos seguintes, uma equipa de 47 especialistas chefiada pelo americano Tim White aferiu cuidadosamente suas medidas de cintura, braços, crânio e de cada dente da arcada. Finalmente satisfeitos com as medições, eles colocaram Ardi na capa da mais respeitada revista científica do mundo, a Science. Ardi e Lucy são originárias de uma mesma região da Etiópia, o Triângulo de Afar.
     Lucy e Ardi são as modelos mais perfeitas da aurora da humanidade. Ardi viveu mais de 1 milhão de anos antes de Lucy. Ambas são avós humanas e só humanas – ou seja, elas pertencem a uma espécie de antepassado que já havia saltado do grande tronco evolutivo comum do qual brotaram a humanidade e também osseus primos mais próximos- os primatas. Tanto Lucy, um exemplar de Australopithecus afarensis, quanto Ardi, uma Ardipithecus ramidus, são do galho da árvore evolutiva que levou ao surgimento do Homo sapiens. 

  • O Elo Perdido

     Ardi e Lucy serão destronadas quando o deserto de Afar entregar o seu mais precioso tesouro, os ossos do antepassado comum dos homens e dos primatas, o verdadeiro "elo perdido". Os paleoantropólogos sabem que os ossos do elo perdido estão enterrados em alguma dobra do solo do deserto de sal do sudeste do Irão. Enquanto o elo perdido não for encontrado, Ardi e Lucy reinarão soberanas. A partir dos seus ossos calcinados, preservados por milhões de anos em lava vulcânica, os especialistas conseguem reproduzir com exatidão os seus traços físicos e o mundo à sua volta.
    Os 4,4 milhões de anos colocam Ardi muito perto do elo perdido na escala evolutiva. A separação ter-se-ia dado por volta de 7 milhões de anos atrás. Isso é um problema. A existência de um integrante tão primitivo, mas claramente antepassado do homem, obriga os especialistas a repensar toda a árvore da evolução – ou pelo menos o ritmo das transformações.

Fig.1- Reconstituição de Lucy e Ardi
     
    A história da evolução é esquiva e fragmentada, há elos perdidos no tempo e no espaço e não se sabe ao certo quando e onde a nossa espécie se diferenciou dos restantes primatas. Os cientistas vêem-se obrigados a fazer viagens no tempo sem nunca deixar o presente, é um trabalho árduo e que nunca estará absolutamente completo. Mas trata-se da nossa origem, da nossa história, um factor de unidade para todos os seres humanos, e por isso prosseguimos.

Fontes: http://www.miniweb.com.br/Historia/Artigos/i_antiga/evolucao_ardi_lucy.html

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pedra do mês

Pedra do mês de Março: Água-marinha 

→ É uma variedade do berílio, com uma composição química de silicato de alumínio e berílio. Na década de 1950 foi encontrada a maior água-marinha do mundo que tinha 110 kg.

Cor: as suas tonalidades vão do azul-claro ao azul-esverdeado
Brilho: entre Vítreo/Lustroso
Dureza: 7,5-8 na escala de Mohs















Fontes: http://www.lendaviva.com.br/site/aguamarinha.html