- Traçado o segmento de recta ao longo do qual se pretende o perfil, faz-se assentar sobre o segmento, o lado de uma tira de papel.
- Sobre esta tira marcam-se os pontos de intersecção da linha do perfil com as linhas de nível, e indicam-se os valores das cotas intersectadas. Além disso, assinala-se ainda a intersecção com pontos notáveis da planimetria, como: marcos geodésicos, estradas, caminhos de ferro, linhas de água, etc.
- Analisando, no final, a tira com as marcações feitas procuramos o valor da cota mais alta e o valor da cota mais baixa para, deste modo, ficarmos com a noção do intervalo da distribuição das altitudes que vão figurar no perfil.
- Seguidamente, numa faixa de papel milimétrico traça-se um gráfico bidimensional no qual figuram, em abcissas, as distâncias correspondentes à planimetria e, em ordenadas, as cotas das curvas de nível representadas sentadas na escala da carta.
- A tira de papel sinalizada é, então, ajustada ao eixo das abcissas e a cada marcação cotada faz-se corresponder um ponto que resulta da intersecção vertical dessa marcação com a horizontal da cota da ordenada correspondente ao valor sinalizado. Os sinais da planimetria são igualmente assinalados no perfil.
Perfil topográfico segundo A-B |
Realizámos um trabalho semelhante na aula (com um perfil topográfico de mais simples interpretação) e considerámos relevante aprofundar os nossos conhecimentos sobre a técnica. Apesar de termos sentido algumas dificuldades com determinados passos na construção, fomos também, com algum esforço, bem sucedidos.
Sem dúvida este tipo de trabalho torna a disciplina de Geologia mais dinâmica.
Fonte:http://e-geo.ineti.pt/edicoes_online/diversos/cartas/capitulo6.htm
Com os cortes geológicos poderemos encontrar a disposição e as relações entre as diferentes rochas que se encontram em profundidade, facilitando assim a leitura das estruturas que ocorrem na carta.
ResponderEliminarEste post está muito bem elaborado.