segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A camada D"

   
    A fronteira do manto inferior com o núcleo externo corresponde a uma zona de contrastes acentuados, denominada de camada D”. Tem um espessura variável, parecendo desaparecer em determinados locais para se estender por mais de 300 km noutros.
    Os geofísicos pensam que através desta camada o núcleo transfere o seu calor para o manto, o que pode ter consequências importantes sobre a dinâmica do manto. Atualmente alguns investigadores admitem que a camada D” será a fonte das plumas térmicas, uma matéria menos densa e menos viscosa que alimentam os pontos quentes. Há também quem admita que as zonas mais frias da camada D” correspondem à chegada até essas profundidades das placas litosféricas que mergulham nas zonas de subducção.
    
     A descoberta da existência da camada D" contribui grandemente para uma melhor compreensão da geomorfologia do planeta Terra - um mistério ainda por resolver.
   Apesar de ainda haver muito a aprender sobre esta camada, cremos que deveria fazer parte programa de estudo do alunos do secundário já que está correlacionada com outros fenómenos que abordamos (como as plumas quentes) e que poderíamos aprofundar.
Fontes:

4 comentários:

  1. Acho isto fascinante.
    Por favor continuem a pesquisa até haver informação mais concreta.
    Estou simplesmente fascinado!

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  2. Porque a camada d é importante para a compreensão dos processos térmicos do interior da terra??

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  3. A camada D'' terá uma importância na geodinâmica manto-núcleo: canalizando o calor do núcleo para o manto, regulando o campo magnético terrestre, sendo a provável origem das plumas térmicas - colunas de matéria menos densa e quente que por isso ascende até à base da litosfera, onde forma os ditos "pontos quentes". Exemplo destes pontos quentes são os vulcões do Hawaii, p.e. o Kilauea, ou o parque natural de Yellowstone, nos EUA.

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