Islândia Slideshow: Viver’s trip from Fafe, Northern Portugal, Portugal to Iceland was created by TripAdvisor. See another Iceland slideshow. Create your own stunning free slideshow from your travel photos.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
O petróleo
O Petróleo teve origem há muitos milhões de anos quando, no fundo dos oceanos, se acumularam sedimentos juntamente com restos de seres vivos microscópicos (plâncton e algas) e outros organismos marinhos. Estes depósitos foram sendo cobertos, lentamente, por outros sedimentos. À medida que as camadas se acumulam, a pressão e a temperatura aumentam. É nestas condições, que a matéria orgânica inicial através de reações químicas complexas (que ocorrem sempre na ausência de oxigénio) transforma-se ao longo de milhões de anos, numa massa líquida negra- o conhecido petróleo.
A rocha sedimentar formada pelos sedimentos e restos orgânicos onde o petróleo se formou, designa-se de rocha-mãe. Mais tarde, o petróleo originado na rocha-mãe desloca-se através de poros das rochas porosas e permeáveis para outras camadas mais à superfície, denominadas por rochas-reservatório. A movimentação do petróleo pode não acabar já nesta fase. Caso no seu percurso encontre uma rocha impermeável e que impeça a sua ascensão - chamadas de rochas-armadilhas – o petróleo fica retido criando os depósitos/jazidas de petróleo.
Fig.1 - Representação esquemática d euma armadilha petrolífera |
A importância do petróleo nos remonta a antiguidade, utilizado, por exemplo, para pavimentação da Roma Antiga ou vedar reservatórios pelos Incas. O seu uso como fonte de energia (após a segunda Revolução Industrial) garante-lhe um status significativo na economia mundial.
Assim, a procura por petróleo é da mais elevada importância, sendo que várias zonas do mundo se desenvolvem apenas à custa desta fonte de energia.
Fig. 2 - Plataforma petrolífera |
Por exemplo, a cidade flutuante de Oily Rocks, ou pedras oleosas, fica na costa do Azerbaijão, e hoje encontra-se completamente abandonada. Esta começou como uma estrada sobre a água, construída sobre os costados de navios afundados que serviram de fundação. Esta estrada cresceu para atender à indústria de perfuração de petróleo e, eventualmente, foi alargada para criar espaço para casas, escolas, bibliotecas e lojas para os trabalhadores e suas famílias.
Quando o petróleo acabou, toda a população partiu, deixando para trás apenas o esqueleto carcomido da cidade e das árvores que no passado estavam vivas. Algumas estradas e edifícios afundaram sob as ondas e nunca mais foram vistas. A cidade de Oil Rocks hoje é habitada apenas por pássaros.
Fig.3- Fotos de Oily Rocks |
Mas as jazidas de petróleo não são eternas, mais tarde ou mais cedo, estas fontes de dinheiro vão secar e torna-se indispensável que os países comecem em busca de substitutos mais “eco amigáveis”, mais rentáveis e baratos. é necessário inovar, com urgência.
Fontes: http://www.mundogump.com.br/5-ilhas-curiosas-que-quase-ninguem-imagina-que-existam/
http://eco-geracao.blogspot.com/2008/06/formao-do-petrleo.html
Era Paleozica: O Carbonífero
O Carbonífero (360-290 M.a.) foi um período que principiou após a extinção em massa do Devónico e terminou marcado com dramáticas mudanças climáticas globais.
Fig. 1 - Representação esquematica da posição dos blocos continentais ao longo do Carbonífero |
Com um clima tropical e húmido, inicialmente, passou por flutuações nos níveis do mar causados pela glaciação no Pólo Sul. Tal prejudicou as formas de vida marinha, mas não impediu o desenvolvimento da vida em ambiente terrestre. Florestas pantanosas proliferavam onde répteis, anfíbios e insetos começaram a aparecer, todos eles de grandes dimensões provavelmente devido aos elevados níveis de oxigénio no ar. Os restos das florestas pantanosas originaram grandes campos de carvão que ainda hoje o Homem utiliza, daí o nome dado a este período. Um importante passo evolução também nele ocorreu: o desenvolvimento do ovo amniótico.
Fig. 2 - Reconstituição de ambientes do Carbonífero |
Fontes: http://geologyclass.org
http://www.crail.ukfossils.co.uk/Crail-Fossils-Geology/fossil-photos.htm
http://www.infoescola.com/historia/periodo-carbonifero/
http://www.rc.unesp.br/museupaleonto/carbonifero.htm
http://www.avph.com.br/carbonifero.htm
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Minas de carvão mineral
Nos séculos XVIII e XIX, falar sobre carvão mineral era tão importante quanto, hoje, discutir petróleo ou urânio enriquecido. Graças às 100 milhões de toneladas de carvão que chegaram a extrair por ano, os ingleses conseguiram trocar o esforço humano por locomotivas, teares e máquinas de fiação com rendimentos aceitáveis, impulsionando a Revolução Industrial.
O minério em questão formou-se há milhões de anos. O processo de formação aconteceu a partir de troncos, raízes, galhos e folhas de árvores gigantes. Todos esses fragmentos vegetais, após terem morrido, foram depositados e soterrados por sedimentos. Por meio de uma grande pressão e temperaturas extremamente elevadas foram-se gradualmente transformando em minério de carvão, isso há 300 milhões de anos.
Fig. 1 - Factores de que depende a formação de carvão |
As minas de carvão não são apenas uma consequência da Era das Máquinas, mas também uma causa. Nas primeiras jazidas, os mineiros usavam bombas de água para retirar a água que se acumulava e essa tecnologia rudimentar foi adaptada pelo escocês James Watt para os teares, criando o motor a vapor que desencadeou a Revolução Industrial. Até à invenção de Watt, motores a vapor eram geringonças dispendiosas demais. Depois dele, seriam os grandes amigos do homem.
Minas do Pejão
As Minas de Pejão (Germunde) iniciaram a sua actividade em 1886 tendo vindo a encerrar 108 anos depois por decisão do Governo. Eram abertas galerias de 50 em 50 metros que chegavam a atingir 500 de comprimento, estas galerias eram estocadas com troncos de eucalipto (mais recentemente em aço).
Aqui deixamos algumas imagens desta mina:
Achámos curioso referir a existência desta mina pois é uma pequena amostra da riqueza mineralógica e geológica do território português, riqueza essa que a maioria desconhece
Fontes: http://puraexperiencia.blogspot.com/2010/02/visitar-as-minas-do-pejao-pedorido.html
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/mina-carvao-434105.shtml
http://iplayeveryday.blogspot.com/
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Batimetria
A batimetria é a medição da profundidade dos oceanos, lagos e rios e é expressa cartograficamente por curvas batimétricas que unem pontos da mesma profundidade com equidistâncias verticais, à semelhança das curvas de nível topográficos.
Os ecobatímetros são os equipamentos utilizados pela batimetria para medir a profundidade. O equipamento consiste numa fonte emissora de sinais acústicos e um relógio interno que mede o intervalo entre o momento da emissão do sinal e o instante em que o eco retorna ao sensor. Os ecobatímetros fornecem informações pontuais de profundidade no local imediatamente abaixo do transdutor.
Fig 1- Esquema de um ecobatímetro em funcionamento. |
Aqui deixamos a Batimetria do Oceano Atlântico Norte na zona do ”mar português”:
Fontes: http://www.igeo.pt/atlas/cap1/Cap1b_2.html
Grand Canyon
O Grand Canyon, nos EUA, para além das suas paisagens assombrosas, apresenta expostos cerca de 2000 milhões de anos da história geológica desta região da Terra. É um vale largo e profundo, que foi escavado pelo rio Colorado e pelos seus afluentes.
Ao longo do curso do rio Colorado, foram construídas barragens que controlaram o seu caudal e alteraram o regime de cheias.
Como foi formado?
A verdade é que ninguém sabe ao certo, embora existam alguns palpites. As hipóteses são de que um número de processos combinados criou esta grande “garganta”. A força mais poderosa que teve impacto sobre o Grand Canyon é a erosão, principalmente por água (e gelo) e, em segundo lugar, pelo vento. Outras forças que contribuíram para a formação do Canyon são o curso do Rio Colorado, vulcanismo, deriva continental e pequenas variações na órbita de terras que, por sua vez provocou variações nas estações e no clima.
Fig.2 - Foto do Grand Canyon |
Fontes:http://www.gave.minedu.pt/np3content/newsId=254&fileName=BG702_V2_P2_09.pd~
http://www.bobspixels.com/kaibab.org/geology/gc_geol.htm