quarta-feira, 26 de outubro de 2011

CURIOSIDADE - Maior sismo desde 1900


   O sismo com maior intensidade sísmica desde 1900 consegui atingir o valor 9,5 na escala de Richter e ocorreu no Chile a 22 de Maio de 1960, no qual morreram 1655 pessoas e outras 3 mil ficaram feridas. 2 milhões de pessoas ficarem devido a este desastre natural sem habitação.
   
Os estragos foram elevados como se pode ver na imagem seguinte.

  O segundo maior sismo ocorreu no Alasca, na baía do Príncipe William, a 28 de Março de 1964, com uma magnitude de 9,2.A lista continua com o sismo de 9,1 na escala de Richter sentido ao largo da costa Norte da ilha de Sumatra, ocorrido a 26 de Dezembro de 2004. 

Fonte: http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/332407

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Terramoto na Turquia


    O leste da Turquia foi atingido no domingo, 23 de outubro, às 11h41 (hora de Lisboa), por um  terremoto de 6,6 na escala de Ritcher e de magnitude 7.2. Com epicentro localizado a aproximadamente 16 km da província de Van e uma profundidade de 7,2 quilómetros, devastou a região, derrubando prédios e deixando várias pessoas sob os escombros. De acordo com os dados oficiais apresentados pelo governante, cerca de uma centena de pessoas morreu na província de Van e outras 117 em Ercis.
    A Turquia é especialmente suscetível a fortes terremotos por causa da sua localização, na confluência de três grandes placas tectónicas. Os choques entre as placas Africana, Arábica e Eurasiana provocam tremores recorrentes, muitas vezes fatais. Só entre 1939 e 1949, os abalos na região mataram mais de 41 mil pessoas. Istambul, a maior cidade, corre risco permanente de sofrer um grande terramoto.

Fig. - A Falha Anatólia-norte, que se estende desde o leste da Turquia até a Grécia, possui cerca de 1600 quilômetros de extensão. Esta falha divide duas placas tectônicas: a Eurásia e o bloco anatólico, muito menor, sobre o qual se assenta quase todo o território da Turquia.
As bordas das duas placas estão encaixadas, mas as forças geológicas empurram a Placa da Anatólia para oeste, na direção da Grécia cerca de 3 metros por século. Quase todo o território da Turquia desliza para oeste ao longo da falha, o que provoca tremores frequentes.



Fontes:http://pt.globalvoicesonline.org/2011/10/24/turquia-ajuda-humanitaria-online-para-vitimas-do-terremoto-em-van/

Os Glaciares e o Equilíbrio Isostático

     No passado, o planeta atravessou uma série de períodos de glaciação intercalados com períodos de temperaturas mais amenas. Além das mudanças climáticas, essas “idade do gelo”, são caracterizadas por um crescimento das calotas polares. O crescimento das calotas polares causa dois fenómenos simultâneos: diminuição do nível do mar e  sobrecarga das áreas continentais por extensões de dezenas de quilómetros por uma capa de gelo.
     As mudanças do nível do mar são instantâneas. Por outro lado, a teoria da isostasia mostra que existe um equilíbrio isostático da litosfera sobre a astenosfera, refletido pelas altitudes relativas dos diversos segmentos da litosfera, dependendo de sua espessura e densidade do material que a compõe, assim o reajuste isostático ocorre mais lentamente.
    Quando ocorre um período de glaciação, o nível do mar desce rapidamente, mas a litosfera permanece “elevada” por um tempo, antes de começar a subsidir. No período de deglaciação, o oposto ocorre. A elevação do nível do mar ocorre rapidamente, mas a resposta isostática ao descarregamento é mais lenta e uma grande quantidade de soerguimento residual irá ocorrer após a remoção completa da calota polar.
   

   
    Um exemplo actual de soerguimento residual é observado na Escandinávia. Após o último período de deglaciação (12.000 anos), o nível do mar elevou-se rapidamente. Mas a Escandinávia, que esteve recoberta por uma camada de gelo continua soerguendo-se até hoje, segundo uma taxa média de 1 cm/ano.
    Além de afectar o equilíbrio isostático do local carregado, a entrada e retirada de glaciares pode também afectar o equilíbrio isostático de regiões mais afastadas. É o que se verifica na Holanda, que acredita-se estar a afundar em virtude do soerguimento da Escandinávia. Em outras regiões, o reajuste causa a inclinação de camadas sedimentares, originalmente depositadas na horizontal.

Escandinávia vista do espaço no Inverno

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Modelo de Convecção Mantélica

    A Teoria das Placas Tectónicas defendia a ideia de que os continentes se deslocavam e se encontravam inseridos em placas tectónicas que apresentavam movimentos entre si, todavia era necessário descobrir os mecanismos que faziam movimentar estas placas. Actualmente é consensual que o mecanismo de convecção no manto terrestre, explica estes movimentos, mas surgiram muitos modelos a explicar essa dinâmica.

Modelo de Arthur Holmes:
   As quantidades de calor existentes no interior da Terra seriam suficientes para criar no manto correntes de convecção térmica (transferência de energia calorífica através de um fluido) as quais poderiam ser as grandes responsáveis pela ruptura, separação e posteriores deslocamentos laterais dos continentes.


Modelo de circulção convectiva a um nível:
   Este modelo admite movimentos convectivos só no manto inferior. Os pontos quentes originam-se no limite manto núcleo devido a subducção e posterior fusão da placa.
A matéria atravessa a zona de transição e não existe camada limite térmica a este nível.

Modelo de circulação convectiva a dois níveis:
   Segundo este modelo não existem trocas de matérias entre o manto superior e o mando inferior, separados por uma camada limite térmica ao nível da descontinuidade dos 670km, ou seja, os movimentos separados em dois níveis diferentes.


Modelo de convecção penetrativo
   Este é modelo mais recente, defendendo que a zona de transição abranda a convecção mas não a impede.
Admite-se que os movimentos convectivos ocorrem no manto inferior mas a colisão de placas provoca alguns movimentos no manto superior. A placa que subducta penetra no manto inferior, fundido neste devido às altas temperaturas aparecendo então um ponto quente. Os pontos quentes também se podem originar no manto superior.
   Assim, será necessário admitir que os movimentos de convecção do manto serão muito mais complexos que o previsto inicialmente, tanto a nível da sua natureza como da sua evolução temporal.


  Modelo da Convecção Parcialmente Penetrativa
Em vez de se referir à descontinuidade do manto nos 670 quilómetros de profundidade como "limite" rígido, é considerado como uma transição de fase. Então aparece a convecção parcialmente penetrativa. Isto significa que, ocasionalmente, piscinas de material mais frio acumulado libertam o seu material no manto inferior. Este modelo ajuda a conciliar medidas aparentemente contraditórias.



Aqui deixamos um vídeo que demostra de uma forma simplista as correntes de convecção no manto que conduzem ao movimento das Placas Tectónicas:






Fontes:

Fotografia

  
Fotografia com regra dos três terços:   Segundo a divisão por terços de uma cena, traça-se imaginariamente, duas linhas equidistantes verticais e dua horizontais, a confluência dos terços marcam uns pontos onde se fazem atraentes os objetos, chamados pontos fortes. É recomendável fazer coincidir os objetos com estes pontos.

Foto Macro


Foto no modo fácil














Fotografia Macro: Foto tirada a curta distância do objecto e que capta os seus minimos detalhes.


Fotografia original

Fotografia em HDR
Fotografia HDR:  HDR significa High Dynamic Range, ou seja, Alto Alcance Dinâmico e permite captar todos os detalhes de uma imagem mesmo que com luzes de intensidades diferentes. Tal é conseguido através da sobreposição, com o software indicado, de uma imagem escurecida e outra mais clara.


 

 Fotografia Paronâmica: Este tipo de fotgrafia refere-se a uma vista inteira de uma área circunvizinha e obtém-se através da junção, com o software indicado, de várias fotografias de cada parte da àrea que se pretende abranger.

 Fontes:http://www.fotodicas.com/fotografia/regras_tres_tercos_em_foto.html

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Erupção do vulcão El Hierro nas Canárias

   Hierro está situado no extremo mais a sudoeste do arquipélago das Canárias. A ilha foi formada depois de três erupções sucessivas, e consequente acumulaçãa. A  ilha emergiu do oceano como uma pirâmide triangular coroada por imposição de um vulcão com mais de 2.000 metros de altura.

   

   Desde Julho já foram registados em El Hierro mais de 9.600 sismos, o mais forte dos quais, na noite de 8 de Outubro, alcançou uma magnitude de 4,3 na escala de Richter.
   
Actividade sísmica na zona de El Hierro

     A partir das 04:00 de segunda-feira (10 de Outubro) que especialistas dizem estar a ocorrer uma erupção submarina, não visível à superfície, localizada a cerca de 2.000 metros de profundidade e a uma distância entre cinco e sete quilómetros da costa.
    Como medida preventiva a população de La Restinga, 547 pessoas,  que é a que se encontra mais próxima da zona da erupção submarina, recebeu instruções para se concentrar num campo de futebol de onde serão retirados por equipas de protecção civil.
    A última erupção nas Canárias aconteceu em 1971, quando o vulcão Teneguía, na ilha de La Palma, entrou em actividade.

    A enorme atividade sísmica detetada antes da erupção indicando uma sucessiva acumulação de energia, cujo resultado final poderia ser a erupção do vulcão - como se veio a verificar. Estes "avisos" permitiram a tomada de medidas preventivas para proteger a população.
Gráfico da Energia acumulada em El Hierro


 Fontes: http://aeiou.expresso.pt/canarias-erupcao-do-vulcao-el-hierro-por-um-fio-videos=f676969
             http://meteofebres.blogspot.com/2011/09/el-hierro-canarias-em-grande-actividade.html
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2011/10/11/alerta-vermelho-nas-canarias

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pedra do mês

    É possível remontar as pedras da sorte à aAntiguidade. Podem estar associadas ao conjunto de doze gemas existentes no peitoral de Aarão, um sacerdote irmão de Moisés, que representava as doze tribos de Israel. Posteriormente, as pessoas começaram a associar as pedras ao signo do zodíaco e depois aos meses de nascimento.
    Aliando a ciência à superstição,  todos os meses referiremos a  pedra da sorte correspondente.

Pedra de Outubro: OPALA
→ Mineralóide de sílica amorfa hidratada, Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos.
Cor: Altamente variável.
Risca: Branca

Brilho: Vítreo
Dureza: 5,5-6,6 na escala de Mohs
Fratura: Conchoidal



Fontes:Staedtaer, Tracy (2002); "Rochas e Minerais"; Círculo de Leitores; Rio Tinto, Portugal

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O casal Kraft

    
    Os franceses Katia e Maurice Krafft arriscaram as suas vidas para estudar as imponentes e perigosas manifestações vulcânicas do mundo. Destemidos, não se acanhavam em presenciar a pouca distância erupções violentas, sendo por isso considerados como loucos por muitos cientistas.      
     Entretanto, é necessário lembrar que essa "insanidade" colaborou para o estudo dos vulcões, algo que poucos se aventurariam em fazer, ainda para mais tão de perto.
     E foi justamente essa ousadia ausente em muitos que os levaram a um trágico e inevitavável fim: em 3 de junho de 1991, quando assitiam a uma erupção no monte Unzen, Japão, morreram tragados por uma nuvem ardente.
  

  
 Um exemplo de coragem e dedicação à Geologia, o casal Kraft merece sem dúvida um cantinho do nosso blog!

 
Fonte:http://my.opera.com/msgomes/blog/maurice-e-katia-krafft